Um vídeo com atores da TV Globo, produzido pela equipe responsável pelo documentário “Olmo e a Gaivota” em apologia ao aborto sacudiu as redes sociais nos últimos dias pela afirmação de que Maria não era virgem quando engravidou.
Intitulado “Meu Corpo, Minhas Regras”, o vídeo tem recebido muita
reprovação dos usuários do YouTube, com mais de 76,9 mil cliques
contrários, enquanto a aprovação é de 9 mil.
“Falar de gravidez é um tabu milenar. Contam como se tudo fosse
maravilhoso, cor de rosa, sublime. E isso vem desde nossa senhora, que
engravidou virgem. Uma gravidez sem sexo, sem corpo, sem desejo, sem
medo. Sem sexo? Esse lance de virgindade? Erro de tradução, do hebraico
para o grego. Ou do aramaico para o hinduíta (sic)”, diz o texto do
vídeo pró-aborto.
A menção à virgem Maria, de forma irônica, sugerindo que a gestação
que trouxe Jesus ao mundo não foi virginal despertou a repulsa na
maioria dos internautas que tiveram acesso ao material.
Resposta
O pastor Jackson Jaques gravou uma resposta aos produtores do vídeo
“Meu Corpo, Minhas Regras” e falou sobre o contexto histórico e cultural
para o uso da palavra hebraica “almah”, usada na profecia de
Isaías sobre a concepção virginal de Jesus para descrever sua mãe, e
explicou que eram usuais na época os termos não literais para descrever
uma virgem.
Jaques acrescentou que 250 anos antes de Cristo, os tradutores que
transcreveram o Velho Testamento para o grego tiveram a capacidade de
compreender essa característica da literatura de séculos atrás: “Sempre
que a Bíblia usa a palavra ‘almah’, está se referindo sim a uma virgem. A
palavra ‘Bethulah’ se entende que toda moça em Israel é virgem. O termo
usado para quando ela é nova é ‘Almah‘, porque seria uma redundância dizer que ela é virgem”.
Seguindo a mesma ordem cronológica, o pastor ressalta que Mateus,
quando escreveu sobre a virgindade de Maria, fazendo referência à
profecia de Isaías 700 anos antes, reforçou o mesmo conceito.
“Ele entrou no mundo de forma distinta dos homens e Ele sai do mundo
de forma distinta dos homens. Deus se faz homem, vem a esse mundo, entra
de forma distinta, por intermédio de uma virgem e sai de forma
gloriosa, ressurreta. Ele ressuscita, fica mais 40 dias com os
discípulos e depois sobe aos céus. Como testemunhas disso, nós temos
milhares e milhares de pessoas da igreja do Primeiro Século”, pontuou.
Fonte: Gnotícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário